Primeiras Impressões: Sacred Seven

Go go Sacred Seven! Go Go Sacred Seven! Mighty Morphin Sacred Seven!

O começo dessa temporada não está sendo nada animador para mim. Vi uma grande parte dos projetos lançados e foi muito se eu continuar a assistir 3 animes diferentes. Sacred Seven não era um dos animes mais esperados por mim, mas merecia ser visto pela já que está sendo produzido pela Sunrise, o mesmo que fez Gundam, Code Geass, Bebop e vários outros ótimos animes. Peguei o primeiro episódio esperando que pelo menos conseguisse me fazer assistir até o final – coisa que alguns animes atuais não conseguiram. Será que ele conseguiu não ser ruim?

A História

Dezessete anos atrás, uma grande quantidade de meteoros caíram por todo o mundo e sete tipos de cristais alienígenas foram encontrados neles, os chamados Sacret Seven. Eles possuem o poder de causar mutações no DNA, dando poderes especiais aos humanos.

Tandouji Aruma é um garoto que vive sozinho e prefere não se aproximar das outras pessoas. Todos no colégio tem medo dele por causa de uma série de boatos onde um deles diz que ele mandou várias pessoas para o hospital. Um dia uma garota chamada Aiba Ruri e seu mordomo aparecem em sua casa e pedem sua ajuda sobre o caso onde um monstro atacou um navio de passageiros.

Sim, Tandouji tem poderes especiais que foram despertados a 3 anos, mas não possui controle nenhum sobre ele e na época acabou causando ferimentos graves a pessoas que estavam próximas ao garoto. Ele recusa ajudar Aiba, mas acaba precisando usar o seu poder quando o monstro ataca o centro da cidade e os resultados não são nada bons…

Considerações Técnicas

A primeira coisa que você vai notar é que o protagonista é a cara do Lelouch de Code Geass! Impressionante como os dois são parecidos! Isso mostra que a Sunrise não tava tão criativa na hora do design dos seus personagens e nem na hora da animação. Ou provavelmente só foi um corte de orçamento. Tudo parece um tanto batido e nem a roupa do herói parece legal. Achei bem fraquinha…

Conversando com o Dih, eu comentei que Sacred Seven me passou a estranha sensação que eu estava vendo um episódio de Power Rangers. Não sei como explicar em palavras, acredito que foi mais pela facilidade de resolver os problemas e algumas coisas sem clichês sem-sentido. “Eu sou uma pessoa ruim”, “Eu matei pessoas”, “Meu poder é do mal”, “Ahh! Eu consigo controlar agora! Posso me misturar com as pessoas!” *sinal de jóia com a mão*. Resumindo: Um monstro ataca a cidade sem motivo algum e o herói mata ele rápidamente com o poder que ele acabou de receber e que controla com extrema habilidade. Mais ou menos como quando os Power Rangers vestem a roupa e viram mestres em karatê.

O episódio 2 respondeu poucas questões que eu ainda tinha, como de onde vieram os poderes bizarros, motivações da Aiba, porque o infeliz do Lelou… Tandouji fica no rio pegando pedras e de onde ele conhecia a garota do curso. Mesmo assim o anime continua tento uma história fraca e forçada. Só acabei assistindo esse segundo episódio porque eu estava fazendo esse post.

Todos os personagens são inexpressivos, você não se importa com ninguém e as motivações de cada um são no mínimo estranhas. O protagonista está no rio pegando pedras sem motivo algum, quando aparece uma garota dizendo que gostas de pedras e depois oferece uma como presente para ele. A conclusão que ele tira disso tudo é: “Ah Entendi. Eu gostaria de me tornar uma pedra.” Lol what? (Eu realmente gostaria que isso tivesse sido um erro de tradução do fansub). Isso sem contar que a Aiba tem um exército de maids, que eu penso que não devem ter auto-estima nenhuma para ficarem vestidas assim enquanto arriscam suas vidas. Além de ter como líder um mordomo a la Sebastian de Kuroshitsuji, pasmém.

Opinião Geral

Sacred Seven é mais um anime fraco na temporada de verão do Japão. Eu realmente não consegui gostar da historia e 10 minutos já tinham sido o bastante para me deixar entediado, coisa que tem acontecido bastante ultimamente. As cenas de luta ainda conseguem ser legais, mas a animação não é la grande coisa e continua sendo clichê. Parece ficar claro que a Sunrise tem muito mais interesse no investimento em sua tríade Gundam (Gundam Age, Gundam The Origin e Gundam Unicorn) e deixou Sacred Seven no segundo plano, remendado de “pedaços” de outras séries.

Eu recomendo apenas para aquelas pessoas que gostam de “histórias” sobre um mero garoto que acaba tendo super poderes inacreditáveis e que enfrenta terríveis forças do mal para proteger a terra. Poderes gratuitos, resumindo. E bem… isso é meio Power Rangers, vai ver foi por causa disso que eu fiquei com aquela sensação…

Por Luk.

Luk

Eu juro que gosto de animes, apesar de todo o meu haterismo.