Ladrão de calcinha!
Terceiro comentando da nova série da autora de Hirunaka no Ryuusei! Mas… Wait. Cadê os comentários do segundo capítulo? Bem, eu fico devendo essas para vocês, porque sou uma redatora de momento e o momento de escrever é aquele em que acabei de ler/assistir o mangá/anime e ponho tudo no papel (ou no Word) enquanto ainda é algo “original” e novo para mim. E depois? Depois nem quero saber, não vira post de minha autoria. Acho que perdi muitas linhas falando sobre isso, então… Vamos aos comentários!
Atenção: esse post contém spoilers sobre a série e recomendo a leitura apenas quando o capítulo comentado for lido, do contrário, será por conta e risco. Lembrando que se pesquisarem um pouquinho, já dá pra encontrar o mangá por aí em português. Aproveitem!
TSUBAKI-CHOU LONELY PLANET #3
Se o primeiro capítulo foi apenas uma introdução fraca do plot, o terceiro já conta com uma visão mais esclarecida sobre a personalidade da protagonista juntamente com uma pitada gostosa de comédia que só a Yamamori Mika sabe fazer. Ouso a dizer que esse capítulo foi melhor que os outros sim, e parece que a autora finalmente está pegando o trem do mangá. Para quem dropou a obra logo de início, repensaria se realmente vale a pena deixar ele encostado; confesso que percebi isso desde Hirunaka no Ryuusei e posso dizer que a Yamamori não é uma mangaká que conquista o leitor logo de cara – sei que tem gente que ama as séries dela, mas, em termos de início, o mangá da Sakisaka Io deu de 10 x 0 com aquela introdução – porém ela consegue chamar a atenção aos poucos, com o hype da história.
Com esse capítulo concluí que a Fumi é uma fofa (não que já não fosse óbvio). Ficou ainda mais claro o senso de independência que ela tem e como isso é, para uma garota de apenas 16 anos, um verdadeiro desafio. Mesmo tendo toques de comédia, foi muito bem exposto que mesmo essa protagonista forte precisa de alguém quando as coisas saem dos eixos. Mas, falando na comédia, devo realçar a parte em que ela se depara com o “ladrão de calcinhas” no quintal. Como eu ri (por dentro pra ninguém achar que sou louca e etc.)!
O mais legal dessa parte foi sobre quanto aquela calcinha que estava sendo roubada custava!
A apresentação da personalidade da protagonista foi bem marcante – o preço da calcinha é um forte exemplo disso – e a autora soube aproveitar as quase 30 páginas que teve. Ficou claro que Fumi não é uma adolescente muito normal, já que sempre está pensando em assuntos domésticos, custos financeiros dos objetos que tem e como parece não haver espaço para mais nada em sua vida… E eu adoro tudo isso nela, pois contribui para o humor e ainda mostra que a personagem não é fútil, pelo contrário, é digna de admiração.
Mais um aspecto a destacar no capítulo é de como a relação Fumi x Kibikino está sendo cada vez mais rude, deixando as indelicadezas de lado (não que isso seja um fator negativo). Kibikino, o tsundere, tem uma sinceridade que também faz jus ao humor apresentado, mas que em horas necessárias sabe se comportar como um verdadeiro macho principal de shoujo – Yamamori, será que ele é mesmo o macho principal, minha querida? Entendedores entenderão.
No geral, foi bem agradável. Recomendo para aqueles que curtem mangás shoujos mais engraçados e que não querem enredos complicados, querem algo mais simples e de rápida leitura. Não sei o dia de amanhã, mas espero escrever o próximo comentando – de preferência, assim que terminar de ler o capítulo. Até lá!