Um maluco no pedaço.
Faz algumas semanas que não escrevo um Semanada de The Promised Neverland e peço mil desculpas por isso. Ainda preciso me (re)acostumar com esse tipo de post. Bom, como não teve discussões nesses últimos tempos, acabei englobando o capítulo #54 e o #55 em um só, espero que não se importem!
(Até porque aconteceu várias feijoadas no capítulo #55, me diz, o que que eu ia comentar, Kami?)
#54-55: B06-32 (Partes 4 e 5)
O capítulo 54 levantou algumas teorias com o aparecimento do homem que não é o William Minerva. Ele ameaça a dar um tiro na Emma, mas no final não acaba fazendo nada e, pior, tem uma espécie de crise que o leva ao desmaio. Para mim parece óbvio de que ele não quer matar ninguém, aliás, que talvez ele não consiga matar. No final do capítulo ele se mostra insano, ainda mais com a parede riscada com nomes – provavelmente de todos os parceiros que fugiram com ele -, pedidos de socorro, as contas de quantas dias se passaram na parede e a pichação que remete a algo como “ladrão”.
Tenho duas hipóteses sobre o novo personagem. Primeiro, ele acabou sendo traído pelos seus colegas com o tempo, o abandonaram e o deixaram para morrer sozinho – talvez aí a explicação para a pichação “ladrão”?. Segundo, isso é algo que acontece muito em livros survival e não me surpreenderia se The Promised Neverland bebesse do mesmo clichê: os amigos do homem resolveram explorar a região, afinal de contas, eles também tinha esperanças de que Minerva poderia estar em algum lugar lá fora, mas muitos foram indo e poucos voltavam, até que sobrou só ele.
A questão é: ele não é mau. Tanto que o final do capítulo 55 tem aquele suspense das páginas finais que mostra que ele se soltou da mesa que o amarraram, mas que vai acabar sendo usada apenas como um modo de “segurar o leitor” – já aconteceu isso antes, é bem óbvio. Se ele quisesse mesmo matar Emma e os outros ele já teria feito, como foi visto durante o capítulo anterior. Ele passou por uma situação ruim e não quer que se repita; ele não quer que aconteça com Emma e companhia, o que aconteceu com seus antigos colegas. Pelo menos não na frente dele.
Sobre o capítulo da semana, #55, nada de fato aconteceu… digo, momentos de felicidade, esses que duram pouquíssimo em The Promised Neverland porque o que a gente (eu, eu mesma, euzinha) quer ver mesmo é sangue! No geral, foi um capítulo fraco; não respondeu perguntas, não mostrou mais cômodos do esconderijo se não aqueles que são comuns. Espero que a semana que vem seja mais emocionante.
Com relação ao Minerva, tenho certeza de que ele não está morto. Treze anos se passaram para o novo personagem que apareceu – e nesse meio tempo nada do criador do lugar surgir -, porém teve aquelas páginas coloridas de capítulos atrás, que mostravam sim um William Minerva, só que em um lugar com janelas… como você pode ter janelas no subsolo? Não faz sentido. Parecia uma casa comum. Ele está vivo… em outro lugar.
Uma última coisa que gostaria de comentar e que, espero que seja coisa na minha cabeça, é que de uns dois capítulos pra cá o humor do mangá parece ter dado uma alterada. Como no #54, na cena onde a Emma dá um soco no meio das pernas do cara e ele faz uma cara de “ai, doeu!” ou mesmo nesse mais recente, no início, quando amarram ele em uma mesa e ele fica com uma expressão meio “crianças malditas!”. Enfim, apesar das frases bem vilão da Sessão da Tarde, acho que deu pra entender. Eu torço para que a série não caia nessa de tentar colocar um humor que não precisa ter; acredito que, se os leitores da Shounen Jump aceitaram o título, foi justamente porque o clima não era de cenas A Praça É Nossa.
Mas continuo gostando do mangá da mesma forma, ele é um xodózinho lindo. Ele é sim. Meu bebêzinho. :3
No mais, até semana que vem com, quem sabe, algumas respostas para o cara do desmaio e cenas de dor e desespero…
(Facilita aí pra mim, Kaiu Shirai! Nunca te pedi nada!)