No “resuma em 20 palavras ou menos” o Comentando é decepção doSaitama.
Venho informa-los por meio deste post no site Chuva de Nanquim que a redatora Miyuki, vulgo Miyukices, atrasou vosso Comentando de One Punch-Man #3 desta semana, pois começou a jogar Love Live no almoço, adquiriu um vicio em uma canção, a colocou no modo repeat e começou a fazer danças constrangedoras na cadeira, enquanto se balançava feito um indivíduo desprovido de senso comum. Mais um Comentando de OPM! Tardo, mas não falho. Uma pergunta: posso rever o episódio da semana ouvindo Love Live como fundo ou perderei os leitores fofos dessa coluna? Melhor não, né? Afinal de contas, Saitama é meu herói, não minha idol.
EPISÓDIO #3 – O CIENTISTA OBSESSIVO
O que acontece quando se é muito inteligente, cientista e perde a esperança na sociedade? Além de enlouquecer e começar a desenvolver planos que tem a ver com o avanço artificial da evolução humana, o indivíduo ainda envelhece, desenvolve seus projetos, cria clones de si e mais uns bichos loucos e se tem zero namoradinhas ao longo desse trajeto. Chuva de Nanquim alerta: ao identificar um ser assim, reporte para a autoridade mais próxima, pois ele pode atacar seu herói favorito, além de querer o corpo (nu, oh wait, não) do mesmo. Segundo alerta: se o ser for apenas solteiro, tiver zero namoradinhas ou zero ficantes, só avise para ele parar de usar aquelas camisetas com estampas de animes e mangás em encontros – mas, claro, usar como pijama está liberado.
Como o Saitama não gosta de histórias longas demais e eu também não, vamos para o resumo da Miyuki: o King Kong versão escala reduzida conta tudo com voz de narrador de anime sério (coisa que OPM não é), o dono da “Casa da Evolução” quer o corpo do protagonista, Saitama não é gay (ainda indignada com isso) e Genos é um bom aluno, pois aprendeu que o seu “mestre” gosta das coisas resumidas em vinte palavras ou menos.
Então, depois de descobrirem tudo, Saitama e Genos saem em busca de aventuras pelas colinas desconhecidas atrás do cara que está interessado no corpinho do careca, mas vão rápido, porque o protagonista irá em uma “mega promoção” de supermercado no dia seguinte. Você percebe que o protagonista é do povão quando vai nesses eventos em que se pode pagar mais barato, enfrentar aquele pessoal desesperado pelas promoções e ainda pegar aquelas filas enormes em que uma senhorinha de idade sempre puxa papo sobre como o lugar está cheio, como está o tempo ou sobre como tem preços baratos e você precisa ser a pessoa mais educada possível. Saitama é do povo, corajoso e herói! Vote Saitama para presidente! Por mais promoções nos supermercados!
Enquanto os dois personagens vão, correndo, até a Casa da Evolução, Genos questiona Saitama com a seguinte pergunta: “você não sabe voar?”. Pois bem, meus amigos, estamos acostumados com a imagem que os super-heróis da Marvel, DC, entre outros, passam para nós, a visão de que heróis voam. Gente, quem voa é pássaro. Nosso protagonista não abre suas asas e solta suas feras, ele faz algo melhor, ele faz… Uma técnica ninja. Acontece que além de ser do povão, Saitama também assistia muito Naruto e acabou aprendendo a técnica que os ninjas usavam para se locomover, sim, aqueles pulinhos que os faziam parecer que estavam flutuando no ar, voar, voar, subir, subir. Ele só não virou um ninja, porque preferiu vestir cuecas em cima da calça ao invés de usar sandálias feias e bandanas na cabeça. Tá certo ele, não?
A dupla chega no local como dever ser: sem enrolação, destruindo tudo, porque ver oito andares de um prédio é muito complicado. Enquanto isso, o Dexter versão anime, muito desesperado para colocar aos mãos no corpo de Saitama (ui!), libera o seu monstro mais forte para brigar com o careca e homem robô. Após o monstro feioso transformar Genos em uma obra de arte contemporânea do século XXI, ele convida o protagonista para a sala de treinos para que ambos possam batalhar até cabeças rolarem. Ok, começa aquela parte de battle shonen e pá, pá, pá, booooom, música de ação, fogo, pulos bacanas do Genos, mais pá, pá, pá, cuspe e chegamos na parte legal.
Exato, Genos fazendo cosplay de cabelo de palhaço. Oh wait.
O monstro sente a força de Saitama antes de atacá-lo e fica com medo, recuando; então, somos abençoados com a história de como Saitama ficou tão forte. “Cem flexões, cem abdominais, cem agachamentos e correr dez quilômetros! E bastante Protein Whey, frango e batata doce!”. Sinto lhe dizer, mas isso está mais para a receita de como treinar os novatos que acabaram de entrar para o exercito do que receita para ser herói. A receita que eu quero mesmo saber é: como farei para virar uma aidou kauaí dêsu? Isso ninguém diz.
Todos ficaram indignados com o “segredo” do protagonista e logo começam a se revoltar, ainda mais o monstro que diz que ao se irritar ativa seu “modo de destruição de uma semana”. Então, quando o monstro se transforma (e começa a fazer cosplay de Coringa com aquele look roxo e verde “ai-queimei-meus-olhos”), Saitama paralisa e a hora do desespero chega. “Será que ele vai perder? Está com medo? O quê?”. Mas o que realmente acontece é que o careca se engana quanto ao dia em que está, e acaba perdendo a promoção do mercado; porém, como esperado do homem do povão, ele fica irado e acaba com o monstro “imbatível”. A sensação deve ser a mesma quando chego em casa na quarta-feira pensando em um milhão de coisas e deixo a hora passar, pirando quando lembro que quarta é dia de feira e na feira tem meu precioso, o pastel de flango com catupily. Quarta sem pastel de flango é uma verdadeira derrota e nesses dias azinimigas comemoram. Posso não ter um salvador quando se trata da derrota do pastel, mas Saitama com certeza tem o seu; após a batalha, o herói é consolado por Genos que diz “Saitama, meu amado, ainda dá tempo de fazer as compras! Vamos correndo de mãos dadas para o supermercado!” (trechos retirados da imaginação da Miyuki) e assim o episódio acabada, com o Saitama-não-gay e seu parceiro indo fazer compras. (Será que o Genos é tipo o Robin? Hum.)
Finalmente, só mais algumas palavrinhas dessa redatora (tá acabando, juro!). Hoje demorei mesmo para fazer esse post; enrolei até não dar mais, acabei com todos os meus LPs de Love Live, mas realmente me esforcei – inclusive tive que dar um “limite” para os parágrafos, porque o texto estava ficando enorme – e o feedback que tenho recebido tem sido bem positivo e me deixado bem feliz (parece que gostam das besteiras, nossa, é para me orgulhar mesmo, chorei), então venho agradecer à vocês. Isso realmente me anima, mais que o anime (alguém viu esse trocadilho, hein, hein?), e só espero continuar até o fim. É isso. Até a próxima! Obrigada por todos os comentários até aqui!