Backstorys desenvolvidas!
Enquanto esse capítulo de One Piece não avançou muito os acontecimentos da história, ele desenvolveu bem o conflito ao nos mostrar mais do background de conflito envolvendo Dressrosa que move o arco. Não foi nada que mudou toda a forma que víamos a história, mas ela foi aprofundada bem, com novas informações importantes para a criação de um contexto geral.
One Piece #726
O Rei Riku
Começamos o capítulo vendo os participantes caídos naquele buraco no coliseu, tentando decidir o que fazer. E é aí que temos a revelação meio óbvia #1 do capítulo: Ricky na verdade era o Rei Riku, e ele menciona algo sobre Tank ter cuidado de alguém chamado Viola durante esse tempo “ausente” dele. E é claro que teorias envolvendo a Violet se formaram no fandom.
Outra coisa legal dessa cena foi ver a reação das pessoas que estavam lá por causa de seu próprio reino. Elizabello ficou feliz em ver o rei de volta, pois com DoFlamingo no poder o equilíbrio tinha sido perdido e guerras ocorriam com frequência. Mas o povo de Kanokuni (esqueci o nome dele agora, desculpe) foi menos piedoso com o rei, criticando o desaparecimento dele, pois DoFlamingo estava usando essas guerras para vender e fabricar armas, aproveitando-se de sua posição no submundo como Joker.
Após isso, vimos uma cena bem legal dos soldados e até bonecos indo em direção ao Riku para mostrar seu apoio. Foi simples, mas essas cenas são algo que o Oda sempre consegue fazer bem, em minha opinião. Outra coisa interessante foi como o Oda deu mais uma camada de “vilanidade” ao DoFlamingo. Enquanto em Punk Hazard o Oda parece ter exagerado e colocado muitas cenas que só serviam para dizer “o Caesar é escroto”, repetidamente, as que ele tem feito com o DoFlamingo possuem mais significado. Enfim, no final dessa cena, vimos o Sai sendo puxado por “algo” e vimos a transformação dele (ao que parece) em brinquedo.
Não sei vocês, mas essa foi uma das páginas mais tensas que eu já li em One Piece. Ver ele sendo “programado” e obrigado a seguir as regras e sem saber o que aconteceu e porque não consegue fazer nada… parece algo tirado de alguma história distópica, e eu pessoalmente achei até pesada. E bem, mais informações sobre como Dressrosa funciona foram ditas por um dos gladiores para o Luffy, enquanto ele torcia pela Rebecca. Recebemos um discurso de como Dressrosa esconde o “lixo”, e se transforma num país belo só aparentemente, enquanto coisas são mantidas obscuras. Isso é algo que o Oda já abordou em One Piece, como o próprio Luffy menciona, ao lembrar de Goa ao ouvir isso. Mas não acho que acabe soando repetitivo, mas sim dando uma consistência ao mundo do mangá.
Depois, tivemos mais uma lição sobre Dressrosa, dessa vez aplicada pelos anões. No passado distante, na época que a família Donquixote governava, os anões eram escravos do reino, trabalhando escondidos, e ajudando Dressrosa a prosperar. Mas após isso, o rei Riku passou (Aliás, a explicação de como Dressrosa trocou de reis ter sido feita alguns capítulos atrás ajudou muito a tornar essa mais dinâmica. Boa, Oda!) a assumir o cargo, e ele melhorou a vida dos anões. Ele permitiu que eles roubassem coisas para compensar o que eles sofreram e ajuda-los, e assim a lenda das fadas foi criada, para justificar isso. E após isso, revelação meio óbvia #2: Rebecca é filha do soldadinho!
Bem, essa revelação não foi tão impressionante, mas eu realmente adorei esse capítulo. Gosto desses momentos em que o Oda cria as situações e histórias para rechear o conflito ou o mangá, acho ele sempre bem criativo em coisas assim (nem Fishmen Island falhou ao criar um contexto e um flashback muito interessantes).
…Mas mesmo que eu tenha adorado, Oda, me deixa ver Law x DoFlamingo logo.