Mais um Comentando de Um Tapa-Homem.
A vida é injusta. Ao invés de começar o Comentando desta semana com um resumo dos acontecimentos do episódio, contarei a história da menina M. e sua vida brilhante que agora não é mais tão… Brilhante. Baseada em fatos verídicos. Era uma vez a menina M., uma adolescente que tinha de tudo para gostar de bandinhas coloridas como One Direction e séries da Disney, mas, um dia, sua prima lhe apresentou o mundo dos animes e mangás. Hoje ela sofre esperando a atualização dos episódios semanais dos animes. Uma vida não tão brilhante, não é mesmo?
É nesse clima “hello, darkness my old friend” que deixo aqui uma denúncia: Alguém chama a puliça que depois do episódio #2 de One Punch-Man minha alegria foi roubada. Não superei minha crise existencial depois do anime, mas, claro, vocês não são meus psicólogos – meu psicólogo hoje vai ser um Fini (aka docinho e gordice) – para eu me sentar no divã da tristeza e falar sobre como eu tô bem triste, por causa de desenho chinês. Voltaremos com a programação normal no próximo parágrafo.
EPISÓDIO 2 – O CIBORGUE SOLITÁRIO
O episódio começa mostrando o lado mais humano e humilde de Saitama, aquele no qual nos identificamos e entendemos tão bem: a frustração de tentar matar um mosquito e não conseguir. A reação do protagonista é exatamente a mesma quando São Paulo resolve fazer cosplay de casa do Satã a noite, onde é preciso escolher entre dormir coberta com o calor de 30º graus ou ser incomodada com zumbidos e picadas de noite, porque, né, parece que os mosquitos simplesmente resolvem aderir à moda dos insetos do anime e serem mutantes, fazendo com que inseticida nenhum resolva. Saitama, passe depois para me dar um abraço, é nessas horas que precisamos de um ombro amigo.
Depois do Homem-Formiga, vem aí a Mulher Mosquito! A causadora das frustrações de Saitama e sua ira por insetos imortais – porque imortal, não morre no final, como já dizia a sabia Sandy – mas, junto a ela temos um homem misterioso, aquele que foi mostrado no final do primeiro episódio e que, para o nosso alívio, está do lado dos mocinhos! E, nossa, já não bastava a redatora ter queda (aka abismos) por personagens 2D, agora ela precisa ter queda por personagens 2D que não são humanos. Ah, que vida.
Enquanto Saitama perde os cabelos (que não tem) por causa de um mosquito, Genos arranca as pernas da Mulher Mosquito, já que a mesma havia cortado um de seus braços. É como diz o ditado: “Braço por braço, perna por perna!”. Oh wait. Enfim, depois disso temos um enxame absurdo em volta da vilã, fazendo com que Genos tenha que incinerar a vilã e seus mosquitos. Em um momento crítico, onde até mesmo se tem uma trilha sonora tensa, o querido Saitama aparece! Para quê? Acabar com a Mulher Mosquito? Salvar a cidade do caos e do perigo? Não!
Ele aparece correndo atrás no inseto do começo episódio com um inseticida! Esse é o meu herói! (suspiro)
Como se a vida já não fosse complicada demais e os insetos já não fossem tão difíceis de matar, a Mulher Mosquito resolve se transformar, mas antes presenciamos um discurso do garoto (lindo, maravilhoso, porém 2D) para… Ninguém. Se você acha que é uma pessoa solitária, pense melhor ao observar o rapaz compartilhando sua inteligência com o nada. Tá fácil pra ninguém. E como se não bastasse ser solitário, ele ainda tem que vislumbrar a paisagem chamada “Saitama-pelado-tfw-como-aconteceu-dúvida”, e pior, fazendo piadinhas ruins. Gente, acho que dá para fazer um meme de “manda nudes” com a cena do Saitama! (Não parece, mas a redatora perdeu sagrados minutos pedindo para o Dih fazer meme de One Punch-Man, confira abaixo.)
Depois do protagonista pelado e do meme, voltamos com a história. A Mulher Mosquito agora está poderosíssima e quer matar o menino solitário, fazendo com que ele quase se sacrificasse, até que acontece o que deveria acontecer, Saitama a destrói com um tapa. Já reclamei no post anterior e vou reclamar de novo: o nome do anime é One-Punch Man, se o nome é esse, produção siga o roteiro, vamos destruir os vilões com socos e não com tapas! Assim vocês me iludem.
Logo após o show do tapa, o garoto solitário pede para ser aprendiz do Saitama e o mesmo concorda. A seguir ele vai até a casa do careca e começa a falar sobre a sua vida, mesmo que ele não queira saber. Acredito que todos tenham uma mãe, tia, irmã ou amiga que fale demais; mulheres falam demais – eu falo demais quando me empolgo, é só ver esse post com mais de 800 palavras cheias de nada –, então se você quiser saber como Saitama se sentiu, é só se lembrar daquela conversa que teve com sua mãe quando ela chegou em casa do trabalho, você perguntou como foi o seu dia e ela… Bom, ela falou não só da própria vida, mas da vida de todo mundo. Em algumas (longas) horas. Enquanto você calava a boca e se arrependia amargamente de ter feito uma simples pergunta por educação – mãe, espero que você nunca leia esses posts, é isso, te adoro, porém a senhora fala demais.
Depois do Genos ter contado seu livro… Digo, sua história, o episódio nos leva a um lugar desconhecido, um laboratório onde os vilões são feitos e o, aparentemente chefe, pede que tragam Saitama vivo para ele. Os vilões vão até o apartamento do herói e o destroem, deixando o careca bem irritado, enquanto Genos tenta matar os inimigos, mas sem sucesso, já que o protagonista revoltado – mas quem não ficaria, né? Tipo, destruíram o apartamento dele, tá mais do que certo – acaba com todos. Para a minha surpresa e a de muitos, descobrimos que Migi, de Parasyte, saiu do seu universo para vir atacar Saitama em sua casa! Alô, alô, Shinichiro, dá um jeito na sua mão!
A questão é que, no meio dessas lutas, Saitama acha que está em uma praia e resolve ficar enterrado no chão da calçada enquanto Genos luta contra um ciborgue-gorila-gigante. Já que o universo de Parasyte não deu certo no anime, tentaram investir em um grande sucesso da Disney, trazendo o Scar e Pumba de Rei Leão! Atenção: nessa versão Pumba se assemelha a uma toupeira. Após umas cenas de porrada pra lá e porrada pra cá de Genos, o ciborgue revela ser da “Casa da Evolução”, o lugar onde o vilão que o garoto solitário tanto procura pode ter sido construído.
Saitama se cansa do seu momento “praia” e volta para a cidade para destruir os personagens de Rei Leão, mas antes, tira a areia de sua calça com muita classe, fazendo com que Scar e Pumba tenham mais alguns momentos de vida antes de serem destruídos pelo careca! Ah, e esse destruiu o Pumba enterrando a cara no chão, fazendo uma expressão assustadora, típica de um filme de terror.
Imagina acordar de madrugada, após um pesadelo, com aquela expressão te observando? Eu, hein! (Indo pegar a água benta)
O episódio termina com Genos e Saitama encurralando o ciborgue-gorila, que está em seus últimos suspiros de vida, mas que pode de safar ao revelar sobre a Casa da Evolução. Fim. Que?! Fim?! Como assim?! Já acabou? Bom, depois desse post a redatora aqui vai entrar em depressão até semana que vem. E o que fazer? Se você gosta da tia Miyuki aqui, vamos fazer um protesto na Paulista, Liberdade ou onde quer que for! Como diz minha amiga Pitty, semana que vem pode nem chegar! Então, nada mais justo do que tentar chamar a atenção dos japoneses, não? Não é só por 20 minutos!