Semanada em clima de denúncia.
Nessa Semanada pode ser um posso mais séria? Obrigada. Bom, para quem não sabe, meus posts sobre os capítulos de Nanatsu no Taizai tem sido bem humorados desde que comecei a escrever sobre, mas acredito que fiquei um pouco indignada com o capítulo da semana, então vou falar sério dessa vez (mas não tanto).
O Suzuki Nakaba me lembra a eu do passado. Não, não sou homem, não desenho e não sou famosa – não agora, quem sabe no futuro? – mas o autor e a redatora compartilham algo em comum: criar um clima bom na história, deixar os leitores com expectativas, porém matar elas rápido; com outras palavras, deixar o capítulo broxante. “Mas o que? Como assim, redatora-chan?”. Pois bem, todos tem um passado obscuro, coisas que em certa época faziam sentido, mas hoje são… Estranhas. Eu tenho uma, eu escrevia fanfics. Plot twist! Não escrevo mais, porém sei que quebrava o clima das histórias quando pedi para uma amiga ler e: “Suas histórias são boas, mas você quebra o clima e deixa broxante.” Curto e grosso – mentira, ela foi delicada quando falou, tanto que nunca mais voltei a escrever no site que começa com Nyah e termina com Fanfiction.
O post não vai ser sobre como superei esse tapa na cara, até porque nunca superei (brinks), e sim sobre como Nakaba precisa parar de agir como a eu das fanfics. Queridos, se não lembram do final do capítulo passado, eu conto: um membro dos Clãs dos Demônios ia comer o Ban… Ooops, a alma do Ban. Ele come, mas não a alma do melhor homem, e sim do pai dele. Não sei com o que fiquei mais revoltada, com o fato do autor quebrar o clima extremamente rápido ou dele ter matado o pai do cara de vez! Nakaba, não estamos em Whiplash (filme), não há nenhum J. K. Simmons gritando “Faster! Faster! Faaaaster!” para você. Calm down, man.
Depois das cenas onde fiquei indignada, vem a parte onde Ban parte os kokoros dos dois membos do Clã dos Demônios e os engana, porque né, não basta quebrar o kokoro da redatora com uma quase morte, precisa fazer mais e com mais pessoas. Ban, hidoi!
Em seguida ele pega as duas damas, Elaine e Jericho, em seus braços e sebo nas canelas (frase utilizada por pessoas mais de 60 anos, eu sei, sorry). A amada fica emocionada e Jericho surpresa, e aí vem a explicação – a que me deixou ainda mais fula da vida – sobre como Ban fugiu da verdadeira morte: seu pai brotou do buraco, do céu, da casa de Kami, para salvar Ban, já que ele não pode salvar seu outro filho e queria fazer isso com o que ainda estava vivo. Como se não bastasse querer reviver a namorada morta, ele ainda perturba o pai que estava no paraíso. Sasuga, menino imortal que não morre no final.
“Vão para um quarto de motel.” Essa foi a frase que pensei ao ver a cena do Ban e Elaine, sendo o primeiro em cima da segunda, juntos no chão. Acontece que por causa dessas altas emoções, o imortal fica muito fraco e pede a sua segunda opção (a versão bitch de shoujo de Nanatsu), Jericho, para levar Elaine para longe, já que ele estava sem condições para tal ato. Aí começa a típica conversinha de casal adolescente no telefone: “Ainnn, moooor, desliga você primeiro!” “Não, princesa, desliga você!” “Não, meu docinho, eu não!”, mas na versão de Nanatsu era sobre quem ficava e quem ia embora. Jericho subiu no meu conceito no último capítulo, sendo ela minha bicth preferida desse mangá, mas ela também é o que podemos chamar de “cacete-parem-com-essa-overdose-de-açúcar-tô-bem-sem-diabetes” (das minhas essa garota) e acaba com a conversinha de casal da seguinte forma: “Orra! Vou levar os dois e pronto calem a boca!”. Jericho melhor macho.
O capítulo acaba, mas semana que vem tem mais “Nakaba, pare de fazer capítulos broxantes!” e mais uma Semanada sobre “Nakaba fez algo broxante de novo!”. É isso aí, não percam! Nesse mesmo canal e nesse mesmo horário!